Stranger Things 2, Crítica
30 de outubro de 2017 0 Por Mendes JrO fim de semana foi suficiente para vislumbrar a sequência de um dos maiores fenômenos ‘pop’ dessa geração, Stranger Things. A expectativa no retorno da série era enorme uma vez que a temporada original foi impecável.
Como toda continuação tudo é maior, a verba, o elenco ganha adições e isso nem sempre dá certo.
Em Stranger Things 2 as coisas só melhoram com a sensação frenética e cinematográfica.
Não tem como não se deliciar com os inúmeros easter eggs dos anos 80 que já começa com o arcade dá época, com games incríveis que vão além de Dragons Lair.
Os Duffer Brothers aproveitaram o grupo de crianças para criar histórias paralelas e assim como aprofundar seus relacionamentos, no caso dos garotos é a entrada de Max que divide Dustin e Lucas além de ter uma história familiar complicada com o irmão, Billy.
Outra personagem que ganhou um background bem interessante é Eleven. Aqui ela ganhou um “pai” na pede do Xerife Hopper e foi atrás de suas origens trazendo momentos incríveis,(a trilha sonora que remete a Fuga de NY é de arrepiar).
Referências de cineastas e filmes cult. sempre foram o mote da série do canal de ‘streaming’.E inevitável a comparação com Gremlins o envolvimento de Dustin e seu novo bicho de estimação com direito até algumas notas da música original.
Dessa vez, Will, que foi mero saco de pancada do Upside Down ganha destaque prometido e mostra melhor seu trabalho.
Após os eventos da temporada anterior ele tem ‘flashes’ da outra dimensão e ficando frente a frente com a nova ameaça e tendo sua mãe e o excelente Bob,(o eterno Sam de Senhor dos Anéis Sean Astin), como figura paterna que merecia um personagem bem mais estruturado do que só um cara legal.
No frigir dos ovos Stranger Things é o maior produtor do canal Netflix e o cuidado para não se derrapar tem sido enorme.
Esse ano a série termina com um final bem bacana e deixa todos com aquele ar de filmes de adolescente de John Huges, com bastante drama teen e comédia dignos do período.
A única parte ruim é ter que esperar até 2018 parar ver o que mais pode sair disso.
Por Felipe Muzachi
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Sobre o Autor
Formado em design, amante de rock and heavy music, ávido consumidor de quadrinhos e cinéfilo.