Um Lugar Silencioso, Crítica

Um Lugar Silencioso, Crítica

3 de abril de 2018 0 Por Mendes Jr

O gênero do sci fi e terror foi particularmente engolido pela tecnologia e pirotecnia. No meio da enxurrada de longas com o tema Um Lugar Silencioso, que marca a estreia do ator e marido de Emily Blunt, John Krasinsk como diretor, promete mudar o gênero.
O seu primeiro projeto ainda ganha a produção de Michael Bay com quem trabalhou em 13 hora, mas sem as famosas explosões e clichês, ao contrário ele é silencioso.

A inovação do roteiro é tão minuciosa que justamente a ausência de som e os cortes da imagem é que fazem o espectador ficar preso na ponta da cadeira.

Muitos fãs vão fazer petições ‘online’ para que John Krasinski participe de uma possível adaptação de The Last of Us, já que a ambientação e os personagens emulam bem o famoso best-seller da Sony.
Aquela agonia e desespero que Spielberg conseguiu em filme como Tubarão e Contatos Imediatos são trazidos de volta e potencializados.
Ao invés da produção dar valor aos efeitos visuais, cgis ou 3D, são as técnicas de som, com variação de volume, jogadas de caixas é que fazem o ‘show’ acontecer.

Outro achado no filme é a atriz mirim Millicent Simmonds, que é surda de verdade e entrega sua personagem como ninguém.
Apesar de ser um filme moderno, Um Lugar Silencioso traz a arte da atuação na sua glória com gestos, olhares, expressões ditando as regras.
Um achado no gênero que apela para violência ou cenas deja-vú.

Por Marcio Jr


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Formado em design, amante de rock and heavy music, ávido consumidor de quadrinhos e cinéfilo.